HISTÓRIAS DE GUARAPUAVA
As vezes a ficção condiz com a realidade., Guarapuava de outrora décadas passadas a cidade do coronelismo e sinhazinhas , ocorreu um fato que assemelha-se a Gabriela , mini serie da Globo. Fato contado por uma velha senhora avó de hoje um senhor de idade que reside em nossa cidade. Diz ele que sua querida avó relatou que la pelos meados de 1930, existia uma casa de lazer pra não dizer boate. Certa vez como era de costume todos os domingos a senhora dona do local que vamos chama-la de Maria levava suas meninas todas bem apessoadas com vestidos decentes a igreja matriz Nossa senhora do Belém para participar da missa. Era tradicional de um lado as quengas e separadas no outro canto as beatas. Certa feita um moça caiu ao chão com ataque epilético, as beatas pensando ser umas das moças da Maria , não se moveram pra acudir a dita cuja. primeiros socorros veio do lado das quengas que sem pensar ajudaram a desconhecida moça. Como ninguém se manifestou interesse pela moça , Maria levou a bela donzela para sua casa que se localizava perto onde hoje temos o terminal de ônibus. Passado algumas horas chegou um taxi avisando que a donzela adoentada era filha do Juiz e a pouco chegara a cidade. Outro dia o digníssimo Juiz fez uma visita a boate para agradecer pela ajuda dispensada a sua querida filha e como gratidão e reconhecimento pediu se queriam alguma ajuda. Com rapidez Maria falou que vinha sendo abordada direto pelo então delegado local que vivia mordendo dinheiro da casa de tolerância e dito e feito o juiz só mandou um bilhete ao infeliz delegado , que nunca mais perturbou aquele estabelecimento. Moral da história as beatas defensoras do moral e costume se eximiram da responsabilidade da hora enferma de uma cidadã, e que me perdoem as pudicas mais as divas do momento foram as quengas.
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