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Guarapuava, Parana, Brazil
Publicarei noticias esportivas de guarapuava e região , e algumas fotos da história do futebol em guarapuava .

terça-feira, 26 de março de 2019

HISTORIAS DO FUTEBOL DE GUARAPUAVA.

HISTÓRIAS DO FUTEBOL DE GUARAPUAVA. DIAS MELHORES VIRAM... Fico feliz de acompanhar os noticiários que focam que a A. A. Batel está atuando numa competição na categoria menor. Veio-me as lembranças das atividades que participei nesta agremiação. Como foram agradáveis aqueles momentos vividos administrando um grupo de jovens. Algumas passagens são inesquecíveis. Como aquela, que fomos jogar contra o Atlético PR, no seu CT em Curitiba. Momentos antes do inicio da partida, o mordomo adversário veio na minha direção perguntando quais as cores do nosso uniforme que usaríamos no jogo. Mencionei que utilizaríamos o único que temos que é rubro negro. Logo chegou o som da sua voz, anunciando que nos seus domínios nenhuma equipe joga com estas cores a não ser o seu clube. Sem delongas simplesmente o questionei, mostrando a VAN que foi nosso transporte, e se não aceitasse entraríamos na nossa pequena condução e retornaríamos a nossa cidade. Reflexão rápida do mordomo aceitou nosso parecer. Jogamos uma boa partida e empatamos o jogo. Na partida de volta no Valdomiro Gelinski, estava eu, conversando com o gerente do time da capital, ele relatando, das dificuldades de administrar aquele grupo de pequenas estrelas que estava sob seu comando. Como era complicado motiva-los para a competição estadual, eram umas “malas”. Uma semana antes tinham faturado uma competição a nível internacional a, DALLAS CUP, nos Estados Unidos. Atenciosamente estava eu, escutando humildemente, pois não podia me vangloriar de nada pela pouca estrutura disponível para o nosso trabalho. Quando de repente o digno mordomo me avistou e num tom alto fala, do vestiário que nossa equipe poderia jogar com a camisa rubra negra, pois ele sabia que nosso time tinha só um jogo de camisa, sem vergonha nenhuma, agradeci. Em campo o empate novamente, injusto, poderíamos ter vencido mesmo com grande desfalque no elenco. Tudo era difícil, mas era saboroso fazer a gestão esportiva por paixão. Não devemos desperdiçar jovens talentos por falta de estrutura organizacional. Temos só aplausos, a integração desse novo grupo, as palmas virão em médio prazo com belos jogos e grandes resultados. É bom lembrar que o futebol nas suas categoria menores engloba um projeto educativo e social. Que busca integrar os jovens a um grupo fora do ambiente tradicional como família e escola. Sabe-se que o futebol nunca sai da moda, o jovem que o pratica visualiza um futuro melhor e quem sabe uma equipe grande na sequencia. Os primeiros passos estão sendo dados e se quiser estar próximo aos seus ídolos, dedicação e respeito ao planejamento e métodos oferecidos é essencial. Esta competição oficial vai dar esta chance aos jovens de mostrarem suas habilidades, ter disciplina e desenvolver o sentimento esportivo, o individual e coletivo... E VIVA O FUTEBOL, pois a união faz a força. E que venham dias melhores

quinta-feira, 21 de março de 2019

HISTORIAS DE GUARAPUAVA

O SOBRENATURAL NO FUTEBOL... Parte 1 Bem, meus amigos.Já relatei tantas coisas que presenciei neste mundo do futebol, algumas são inacreditáveis. Ainda me mantenho cético ao sobrenatural, mais em cima do muro. O relato de hoje é sobre um episódio que aconteceu no extinto estádio Lobo Solitário no ano de 1978, não estava presente, mas escutei os fatos das pessoas que estavam no local do acontecido. Conta os narradores que de uma hora para outra, o atacante chamado Enéas, do alvinegro, começou a falar grosso e andar como quadrúpede, também suas unhas e pelos começaram a crescer. Quando os amigos se depararam com o desfigurado atleta foi um susto só, correria geral na concentração, uns foram em disparada para fora, outros se trancaram nos quartos. Com o barulho, o técnico Joaquim Felizardo abriu a porta de seu quarto reclamando da gritaria, mas seus olhos saltaram quando ficou frente a frente com o atleta monstro, de imediato fechou e só escutava o barulho das unhas arranhando a sua porta.Todos desesperados, rezando até que o esquisito pulou a alta janela e sumiu na escuridão. Foi a noite do horror, alguns juravam que Enéas virou lobo. Quando o dia raiou, o lépido endemoniado atacante reaparece como nada tivesse acontecido, e a vida voltou (desconfiado) a rotina. Como não estava presente só fiquei imaginando a cara dos amigos, quase todos desprovidos de beleza, mais, dentro das quatro linhas eram endiabrados e imbatíveis, sendo campeões da segunda divisão de profissionais daquele ano. Parte 2 Quando escrevi o episódio acima já estava pensando neste que vou relatar a partir de agora, onde fui uns dos protagonistas. No ano de 1979 o Guarapuava E.C. se deslocou ao norte do estado onde iria manter confronto com seus adversários em três jogos na semana. Os dirigentes alvinegros optaram em ficar hospedados no Hotel Fazenda “Yara’’ perto de Bandeirantes. O imóvel era antigo de estilo e arquitetura colonial, grandioso, apesar do prédio desgastado pelo tempo. Era ideal para concentrar o elenco. Na primeira noite escutei passos, próximo à porta e ao abri-la não presenciei ninguém. Na segunda noite os mesmos ruídos agora compartilhados com meus colegas acomodados nos mesmo aposentos, passos e rangidos de arrasto de algum objeto, abriram a porta, ninguém de novo. No jantar percebemos que não éramos os únicos que desconfiamos que alguma coisa não estava nos conformes, outros exaltavam os mesmos relatos uns com detalhes de assustar. Após a salutar refeição tínhamos que voltar ao quartos, mas o medo generalizado nos obrigou a união, todos juntos em direção aos aposentos, quando atravessávamos o enorme e interminável corredor , tinha um sacana que apagava as luzes e era aquela correria. Já no quarto eu sendo o mais jovem resolvi sacanear também, amarrei um anzol com linha no coberto do mais experiente que era o Afonso.Como os quarto eram conjugados ,esperei ele adormecer. Na madrugada comecei a puxar o fio, do outro lado escutava a voz do amigo, “Oh’’, esperei um pouco e de novo puxei, veio o resmungo, “Oh ... Oh’’, dai puxei de uma só vez , saiu um berro ensurdecedor.O amigo saiu correndo, gritando, pedindo socorro. No quarto todos rimos da desgraça alheia. Quando amanhecia era tudo tranquilo. Num passeio achamos uma adega escondida que continha uma bebida etílica chamada popularmente de “Oncinha’’.Foi à salvação, misturada com limão,abraçava até o capeta, bebíamos e dai em diante as noite era um sono único. Acabou aquele momento de histeria coletiva, mas começou aparecer o ‘fantasma’, mais do rebaixamento, com as três derrotas no lombo na semana do sobrenatural... pensei: maldita hora de encontrarmos aquela adega.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA,

HISTÓRIAS POLITICAS ... Tempos que não voltam mais, anos em que os grande comícios movimentavam multidões. No palanque oficial candidata a vereadora no entusiasmo enaltece com a voz vibrante o seu partido - Votem no meu partido, o meu PARTIDO é melhor da cidade. Aclamação geral do eleitor masculino, que vibravam com as palavras que soavam da boca da candidata e gritavam numa só voz: - MOSTRA...MOSTRA.... Nas urnas foi eleita.Será que no imaginário masculino visualizaram outro tipo de partido...o rachado.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA.

O MONGE E O CACIQUE . A história contem por certo uma parte tão considerável de criações da fantasia que não talvez exagero dizer-se ser ela mais obra de imaginação que de memória. As lendas ocupam amplo espaço, não raro preponderante, sobre as narrativas que correspondem a realidade.Nada há , portanto, de surpreender que entre nós lendas surgissem e se consolidassem,como parte integrante das ideias que formamos sobre o nosso passado e mesmo sobre nossa existência atual. Foi o monge João Maria que vagou pela terras paranaense, catarinense e gauchas, foi umas dessas grandes figuras que estampam nossa imaginação, andarilho que muitas vezes esteve em nossa cidade onde deixou na memoria do povo ser um agente de DEUS. Na sua ultima passagem (1898) alem de receitar curas também profetizou, predisse uma grande praga de gafanhoto e assim aconteceu, se tornando venerado pelos sertanejos que assustados e impressionados pelo sobrenatural da calamidade concretizada e ainda amansava as feras e índios na mata , como não cobrava nada pelas curas que os antes crédulos sertanejos presenciaram, o autenticaram como santidade. Esta figura agora santificada pelo povo continuou as premonições, exclamando que um grande cataclismo, fará desaparecer a cidade de Guarapuava, aparecendo no lugar que está situada um grande lago. Ainda não realizou-se tal fato, mesmo com esta frase, que amedrontou os seus seguidores, estes se mantiveram fieis até os dias de hoje onde peregrinam em busca de cura numa gruta no vale do Jordão onde supõem-se o lugar onde era sua morada nas visitas a comunidade. O monge foi fruto do seu tempo, intrínseco no momento histórico pela estrutura social que se formava. Foi um ser representativo para pessoas simples daquele momento vivido. Outra figura lendária ficou conhecida como cacique Guairacá, foi seu nome advogado pelo grande Romário Martins que procurou impor este nome como o grande defensor da sua raca e terra, que expulsou os castelhanos que queriam conquistar as terras do Paranapanema, Iguaçu e Tibagi.Estes tiveram que sustentar longas batalhas contra esse magnifico cacique que Martins o igualava a Ataualpa do Peru. Deslumbrou uma campanha nacionalista para referenciar este nome, personificar a figura do heroico cacique , generosa ideia de civismo e brasilidade. A intenção primeira era edificar um monumento na então capital brasileira,Guanabara, no Rio de Janeiro. Este movimento de gratidão nacional no sentido de ereção de um monumento que perpetuasse a personalidade do índio brasileiro, foi recusada pela Assembleia no anos de 1950 e foi concretizada no terceiro planalto paranaense , em nossa cidade , depois de uma longa luta do valoroso , figura importante da politica estadual ,Sr Antonio Lustosa de Oliveira, que em 1978, concretizou o sonho Romarista ou Romariano de erguer este monumento ao índio que cumpriu uma grande missão na história nacional, legou ao Brasil a frase : “Esta terra tem dono” . Estas duas figuras, lendas ou não , não foram maléficas influências e por vezes são expressões felizes da realidade histórica e atual, que exprimem melhor que a narrativa verídica dos acontecimentos e a fisionomia dos homens que nele desempenham o papel de relevo. Há lendas que convém manter intacta como uma realidade imponderável outras, muitas ,são prejudiciais e por vezes perigosas para o interesse da sociedade.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA.

Uma publicação aonde referenciava em especial aos esforços que estavam sendo feitos em Guarapuava para o desenvolvimento a cultura do trigo. O interlocutor era o capitão Deamiro Pletz Espindola, guarapuavano que residia no Rio, que ecoava em elogios o entusiasmo que reinava naquela região no Oeste paranaense pelos esforços coletivos para que os brasileiros comessem pão nacional. Apresentava o que recebeu de Guarapuava, uma lata de farinha branca de excelente qualidade e cheirosa, cartazes e manifestos de propaganda escritos em português, alemão e polonês, assim como cupom de brindes e de prêmios aos agricultores e uma longa carta dos Srs Ciscato e Cia na qual enaltecia o grande entusiasmo do sucesso que estava tendo a cultura do trigo no seu município. Contando também o exito do empreendimento patriótico a montagem de uma industria, um moinho que havia sido importado da Europa e estava encaixotado a quatros anos numa praça publica no sol e chuva. Instalado o moinho, os industriais iniciaram uma intensa campanha para a cultura do trigo. Surtiu efeito positivo, agora, o próximo passo foi a propaganda para o consumo e todos os lares de Guarapuava somente se comia pão do trigo guarapuavano e como a, produção excedia começou a exportação para Ponta Grossa e recebido com grande sucesso. Contava os Srs Ciscato e Cia que há meses tiveram ofertas do trigo estrangeiro para moer, resistiram a oferta para continuar a campanha a favor do trigo local . A outra esperança era a continuidade para a conclusão da estrada de ferro oeste do Paraná, se o sonho fosse realizado aquela região estaria resolvendo o problema do seu pais que não precisaria mais importar o trigo .
HISTÓRIAS DE GUARAPUAVA... No dia 15 de fevereiro de 1929, foi estampado na pagina 03 do DIÁRIO CARIOCA n-182, a noticia do assassinato do prefeito de Guarapuava o Sr Antonio Ribeiro de Brito ainda ignorando os motivos do acontecido. O falecido era genro do Coronel Solano Alves de Camargo, irmão do Presidente Afonso Camargo. Enquanto era concretizado todos os atos fúnebres, com a presença de grande numero de políticos do estado, descobriu-se o mandatário, a responsabilidade do assassínio fora do fazendeiro Generoso Mendes Araujo, conhecido na cidade como Tino. O qual relatou que contratou os indivíduos Benedito Ferraz e Benedito Fusil, que logo foram capturados pela forca policial e trancafiados na cadeia local. Uma semana apos o fatídico o fazendeiro Generoso Teixeira mandatário do assassinato do prefeito de Guarapuava já assumindo a perpretacão do crime atentou sobre sua própria vida e faleceu suicidando dentro da cadeia . O jornal não conseguiu noticias dos motivos do atentado ao prefeito . Sem mais esta é uma história de Guarapuava. HISTÓRIAS DE GUARAPUAVA JORNAL A NOITE (RJ) terça feira, 15 de outubro de 1935. Com o titulo expressivo é noticiado a morte de um assassino. Em 14-02-1929 em Guarapuava teve um despertar dos mais trágicos. Numa das suas ruas pela madrugada foi encontrado o corpo do Dr Antonio Ribeiro de Brito, prefeito municipal, uma unica bala, transfixante a aorta pulmonar, tira-lhe a vida. Esta morte em circunstância misteriosa , descobriu-se apos , uma emboscada coordenada pelo fazendeiro Generoso , o Tino ,conhecido autor celebre, este preso, envenenou-se e partiu para a necropsia. Outros comparsas os Beneditos ( Fusil e Ferraz) que ganhariam o primeiro um carro Ford e o segundo um cavalo arreada.Descobriu-se a intriga do assassino-suicida com o prefeito, numa briga judicial por um certo imóvel. O juri condenou-os a trinta anos de prisão. Benedito Fusil fugiu da cadeia com audácia e inteligência , não logrando meio de serrar os grossos vergões da prisão escavou a parede numa forca inconcebível e fugindo pela brecha. Enquanto seu companheiro Benedito Ferraz, durante a confusão da revolução de 1930 veio a ser absolvido na comarca de Prudentópolis. Após a fuga Fusil refugiou-se no sertão guarapuavano num lugar conhecido como Grongoró, um lugar inacessível aos recursos precarissimos da policia local, fez do seu canto uma fortaleza, levantando tem os em sua roda uma trincheira de troncos derrubados. O destinos porém tem os seus desígnios. Numa carreira de cavalos em Serro Verde atraído pela animação das apostas,ele se mistura ao povo.Briguento e mal encarado, trava-se de razões com um outro valente do lugar , Honório Machado. Para homens dessa tempera, as palavras sempre são poucas, Benedito Fusil descarrega o seu revolver no contentor desabusado derrubando-o j;a na vala da agonia. Julga-se num relance, vitorioso mais uma vez. Triste ilusão, seu percurso estava no final.O adversário ferido abate-o com um tiro certeiro. Morreu assim o outro matador do prefeito... aqui se faz aqui se paga.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA

O JORNAL A NOITE(RJ) quarta feira (18-07 - 1934) n-8133 história de Guarapuava... Em Guarapuava no terceiro planalto paranaense foi descoberto um estranho monumento de pedra, que representou um enigma indecifrável. Encontrado casualmente nos sertões de Serro Verde por um roceiro, a misteriosa construção soterrada obteve logo um explorador espontâneo na pessoa do fotografo OTTO WAGNER de nacionalidade alemã, pronto para tentar a decifração do segredo milenário. Fascinado gastou tudo que possuía(Casa, Atelier fotográfico e 40 contos ).Sua pesquisa desorientada sem guias científicos, só no instinto de explorador nada encontrou. Sem exito na sua ambição(ouro) perdeu o pique. Esta descoberta na verdade foi em 1923 quando encontraram este circulo de coluna de pedras de 3 a 5 metros de comprimento terminadas em pontas ou piramides, tudo isso sobre o vale do rio das Araras, onde há vestígios provável de uma barragem. Pelo lado do rio ao pé do declive há um túnel ou boca, indicação de entrada do estranho monumento. O rejuntamento das pedras no interior da cúpula da construção e ainda outros lugares é feito de uma argamassa esbranquiçadas, petrificado de todo. Serro Verde em cujo sertão selvagem faz a misteriosa reminiscencia pré histórica até o dia de hoje indecifrável localizada a sete léguas de Guarapuava. Quem explicaria o significado arqueológico do estranho achado.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA

CONTOS GUARAPUAVANOS... Foi numa sexta -feira, céu de brigadeiro , lua cheia , brisa quente de uma noite de verão, um guarapuavano trabalhador aproveita que terá folga no sábado e toma sua gelada e o gole de aguardente num boteco próximo a cemitério municipal. Já satisfeito e meio cambaleando resolve ir para casa , quando sobe no seu meio de transporte uma bicicleta Monark, percebe que o pneu estava vazio, encosta a dita bike no muro da casa dos mortos e pega a bomba de encher, quando escuta uma voz: - Precisa de ajuda amigo. Assustou -se de imediato,mas reconheceu o rosto do falante, e retorna a resposta. - Não obrigado , só encher , pois esta vazando pelo bico, e você quanto tempo que não te vejo. O homem encostado no alto com os braços dentro do muro do cemitério responde cordialmente. - É que não sou de muito sair, mais já faz 10 anos que estou aqui. O bicicleteiro branqueou , soltou a bomba de encher e saiu numa disparada sem rumo, gritando, sem olhar para trás. O amigo dentro do cemitério sem entender voltou a trabalho, pois era sua função, guardião da necrópole municipal.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA

HISTÓRIA DE GUARAPUAVA FONTE: Gazeta de Paraopeba (MG) pag 02 de 19-07-1936 PRAGA DE MÃE... O homem carniça. Segundo noticia, na cidade de Guarapuava no Paraná, a policia daquela comarca efetivou, em faxinal do Elias, uma prisão que vale vitória. A referida localidade e vizinhos distritos viveram dias de pavor, com o aparecimento, ali, de Adolpho de Deus Gonçalves, cognominado o “HOMEM CARNIÇA”, que só se alimentava de carne podre, de preferencia a de galinha, habito este que lhe valeu a referida alcunha. De hábitos misteriosos, o homem fantasma tornou-se temido de todo mundo, não havendo, até o dia em que o delegado da comarca lhe deitou a mão, ninguém com coragem de prendê-lo. Recolhido a cadeia, a medicina declarou demente, ordenando a sua internação num hospital. O povo em Faxinal do Elias conta a respeito do “HOMEM CARNIÇA”, o seguinte: Tendo e certa ocasião, sua mãe lhe servido um prato de galinha, Adolpho achando que a iguaria não lhe cheirava bem, atirou, o prato no rosto da progenitora que, indignada, rogou-lhe uma praga; havia de comer carniça e achar bom. Dias após, o “HOMEM CARNIÇA”, iniciou seu fardo. Só se alimentando de carne podre e, de preferência, a de galinha. E isso causava enorme pavor a população que não tinha sossego, toda vez que ali aparecia o filho amaldiçoado.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA.

MEMÓRIA DE GUARAPUAVA. HISTÓRIAS DE GUARAPUAVA BAILE DO ROBERTO CARLOS NO C.T.G. No inicio da década de 70 surgiu a ideia do então presidente da UGES (União Guarapuavana de Estudantes secundários) fazer a promoção mais arrojada da cidade, trazer sua majestade o Rei da Jovem Guarda “Roberto Carlos”e sua ‘’Troupe” a Banda RC-7 e colocou na cabeça que poderia e correu atras dos pormenores. Iniciou-se as negociações com o intermediador e empresario da grande estrela brasileira,concretizou dois show, primeiro no Cine Guará e baile no CTG fogo de chão e a data definida dia 21 de abril de 1973, um sábado de aleluia. Saiu uma fortuna que Lourival Araujo, o presidente, garantia que ia conseguir arrecadar. Apostou nos amigos estudantes e começou a distribuir ingresso ,cada um pegava grande numero e saia vendendo na praça guarapuavana. Chegou o grande dia , hora de reunir o montante,começou a contagem da soma arrecadada, Lourival confiou nos amigos e se deu mal ,a maioria era málaco, gastaram e não entregaram a grana .Chegada a hora do show no Cine Guara, os músicos do RC7, banda que acompanhava o Rei, bateram o pé e exigiram pagamento adiantado, correria total, morde de um lado morde de outro , corre um livro de ouro na cidade ate que conseguiram a quantia necessária. Talvez esse foi o show de Roberto Carlos com menor numero de publico.Primeira etapa se cumpriu, agora focar no Show Baile no CTG Fogo de Chão. A presença da nata da sociedade estava no local, todas as mesas vendidas, não tinha espaço pra mais ninguém . Cadê a grana, novamente, agora era para o Rei, faltava 50%, e já passando da meia noite e todos ansiosos a espera de Roberto Carlos. Neste exato momento entra o prefeito do município , sem esperar os organizadores recorreram ao ilustre e relatam o fato. De imediato o Exmo agarrou um chapéu tipo Mexicano que estava de enfeite e começou a percorrer a pista pedindo ajuda. Iniciou na mesa de um prospero empresario do ramo de transporte o qual cheirando Whiski Chivas, pegou o maço das mais altas notas e depositou no dito chapéu. Foi na pessoa certa, dai ninguém mais quis ficar por baixo e os ricos empresários um mais esnobe que outro, completaram a soma e ate sobrou, transbordando o chapéu. E teve inicio o baile,o Rei foi merecedor dos mais calorosos aplausos do publico presente. Relembrou no show alguns do seus maiores sucessos do seu vasto repertório e de forma simpática , assim conquistou inteiramente a platéia no salão super lotado e o baile animadíssimo.Alguns dos presente lembram que a ultima musica foi "A Montanha", com ela tocando o Rei apresentou todos os componentes da Banda e as luzes estratos copicas acessas não mais se viu o grande astro que sumiu e com o play-back ligado o show acabou . O Rei da Jovem Guarda deixou as belas guarapuavanas a ver navios, ouriçadas, sem poder agarra-lo e beija-lo Roberto sumiu na fumaça que emergia no palco. Embora evitando o assedio do publico por compreensíveis razões de segurança a vinda de Roberto Carlos ficou marcado nos Anais da sociedade como uns dos maiores bailes que se teve noticia .
HISTÓRIA DO FUTEBOL DE GUARAPUAVA. Uns dos grandes conhecedor, estrategista e competente técnicos que nos tivemos o prazer de ver dirigir equipe de futebol e futsal de Guarapuava, o amigo JOEL DE LOCCO. Sem medo de errar, tinha uma mente privilegiada, pensava antes de outros. Muitas jogadas de falta e lateral ele inovou, que foram copiadas por muitos outros famosos. Umas das suas passagem em nossa cidade, ocorreu num treinamento de saída de jogo, para r o aproveitamento do goleiro para definir em gol. perguntou ao atleta , nosso conhecido BATATINHA, se ele era dos DESTRO ou dos CANHOTO. Com rapidez o ligeiro arqueiro retrucou: - Desculpe professor, o senhor esta totalmente enganado, eu sou dos " ALMEIDA " . Contam aqueles que estavam presente , que JOEL , deu um berro ....LIIIIIIIBERATOOOOOOOOO, veja o atleta que me arrumou. Na verdade o glorioso BATATINHA é filho do Nivaldão de ALMEIDA. ex - jogador e arbitro de futebol que era muito conhecido na cidade. Entendeu mal a pergunta rsrsrsr.

CONTOS DO BATEL...

CONTOS DO BATEL (1) Tempo atrás atuou pela A.A. Batel, Cid, bom lateral, nascido na cidade, empolgado com as vitórias e os bichos que recebia resolveu investir em um carro, espalhou a notícia e após término de um treinamento, tinha um vendedor lhe esperando com uma Brasília creme. Olhava com satisfação o carro, quando mandou abrir o capô da frente e assustado exclamou gritando: — Vocês pensam que eu sou burro, querem me vender um carro sem motor? O polaco não sabia que o motor da Brasília fica na parte de trás do carro. É pra acabar, mais é verdade. CONTOS DO BATEL (2) Tempos atrás um ex-presidente do Batel foi apresentado ao famoso goleiro Ricardo Pinto que atuava pela equipe do Irati, este se apresentou desta forma: — Prazer, você é o Ricardo pegou no meu? É pra acabar, mais é verdade. CONTOS DO BATEL (3) Lembro-me daquela vez, em que vencemos o Atlético-PR. A empolgação era tanta que os repórteres se agrupavam para entrevistar os vitoriosos do dia. O entrevero era grande, um empurrando o outro para ver quem chegava primeiro ao vestiário, quando surgiu o 'Seu' Neco, administrador do estádio, colocando ordem no recinto e falando em voz alta: — Não adianta a correria, aqui no Batel para entrevistar os atletas tem o “TEMPO ESTIMULADO". Todos se olharam sem entender nada e continuaram tentando entrar no vestiário. Na verdade ele quis dizer "TEMPO ESTIPULADO” É pra acabar, mais é verdade

HISTORIAS DE GUARAPUAVA.

HISTÓRIAS DE GUARAPUAVA. GATO POR LEBRE Seguindo uma tendência moderna vou usar um depoimento oral para desenvolver esta narrativa, técnica que vem sendo bastante utilizada para conhecer ainda que parcialmente determinados processos sociais na ótica daquele que rememora. Este episódio que estaremos transcrevendo esta localizado no inicio do seculo XX sem uma data proximal, mas a cidade em foco é Guarapuava. O depoimento vem de um amigo sexagenário que escutava as prosas da sua saudosa mãe. Nos primórdios do seculo passado foi construído um prédio magnifico e entregue a nata da sociedade guarapuavana tornando-se um teatro que se chamou Santo Antonio. Apos sua inauguração, periodicamente desfilava monumentais shows com pecas de teatro e orquestras famosas. Do nosso passado pouco sabemos, porque documento, arquivos de jornal eram tendenciosos só enfocavam coisas que lhes interessavam para aquele momento. As lembranças da passagem de Juca Tigre e o baile da feias foram poucas das narrativas que se firmou no contexto da nossa história. Nosso narrador comenta que a alta sociedade vivia um momento de adquirir conhecimento em arte e cultura e o Teatro Santo Antonio propiciava esta situação. Diz ele que apareceu na cidade um rapaz bem apessoado com sotaque diferente por isso foi chamado de Turco. Ele chegou com uma mala, nela continha um cartaz que ele adorava mostrar ,eram dois espetáculos teatrais que dizia ele verdadeiras perolas nacionais. Como ele gostou da cidade venderia as duas pelo preço de uma como agradecimento a cordialidade que foi recebido . Os diretores do Teatro e responsáveis de contratar shows daquele casa, arregalaram os olhos e não demoraram para firmar um contrato com o turco, pela pechincha , já imaginou, dois espetáculos pelo preço de um, caiu do céu. Arregaçaram as mangas e começaram a divulgar o evento, sem medir esforços , usaram todos os meios disponível na época. Chegou o dia da apresentação um enorme cartaz mostrava os nomes dos espetáculos, " A dança do Peru" e a "Fuga do Turco" . Caravanas chegavam a toda hora em charretes luxuosas ou em carrões charmosos. Pensar que as ruas de pedras irregulares não tinha espaço para estacionar, percebia a expectativa da alta sociedade pelo evento. A portas do teatro Santo Antonio foram abertas e o publico lotou o auditório, os melhores ternos e os melhores vestidos estavam naquele espaço de arte e cultura.Todos com os olhos fixados nas cortinas até que as luzes foram focadas em direção ao palco . Abrem-se as cortinas e da inicio ao espetáculo . Aparece ao fundo do cenário um fogão a lenha, percebia que a chapa estava quente, quando surge o Turco com o Peru embaixo do braco e coloca a ave em cima da chapa ,este saltita pulando, dançando alucinado . O Turco abre a porta lateral e sai em passos largos. Todos se entre olham sem saber por que a rapidez do rapaz em sair pela porta.pausa, minutos de silencio. Os coronéis mexiam seus dedos nas abas dos chapéus e as senhoras abanavam seus lindo vestidos. Sem murmurio, pouco a pouco foi saindo um a um, como nada tivesse acontecido. Aquele momento de silencio era providencial. A elite guarapuavana foi ultrajada, enganada , caíram na lábia do Turco , este cumpriu o que prometeu, mais o imaginário elitista esperavam outra coisa.Este enfoque do passado gera discussões, põem em duvida a memoria individual, será que a fonte é ficcional. O fato é que esta história escafedeu-se, sumiu, fica a duvida se existiu. Esta relação com o passado nos permiti aprender a dinâmica de um quadro social, aquela sociedade hierarquizada, onde poucos mandavam e muitos obedeciam foi tapeada por um charlatão. A lição do tema acima registrado é que devemos refletir que na maior partes da vezes lembrar não é reviver, mais refazer, reconstruir, repensar com imagens de hoje as experiências do passado. Este ir e vir, nos ensina que não devemos confiar em todas as pessoas e políticos de boa prosa, vendedores de ilusões, nada vem tão fácil. Se esperte não compre Gato por Lebre!
HISTÓRIA DE GUARAPUAVA. ( Os padres espertos, como uma raposa ). No inicio do seculo XIX seguia para o Brasil o Padre Ângelo Féo, experiente nas lidas européia , chegou no Mundo Novo teve uma passagem rápida em Antonina , mais a brevidade foi os desafetos que o encurralaram em cobranças de dividas adquiridas na construção de um prédio de sua nova casa, complacente o Sr Bispo local tira-o de vista dos credores e manda-o para Guarapuava. Com ele segue a mania de erguer prédios e começa na nova cidade a peregrinação em buscas das moedas necessárias. O povo guarapuavano enfim já sabe do quanto e capaz este cura, e não estão dispostos a deixar-se burlar por um ministro da igreja romana. É sabido que o evento da Republica o clero não era mais sustentado pelo Reis Monárquicos. Corre o boato que o Padre é tratante como Satanás, se este existisse. Recebe em boa moeda os batizados, casamentos, missas, novenas etc; e sabe reputar bem os artigos do seu ramo. Notabilizou-se como um padre mascate, ficou a imagem de um vigário de tino industrioso , de comerciante ladino que percorria os distritos do município, trocando relíquias,missas,novenas, água e palma benta por marrecos, galinhas, porcos e vitelas, recambiando depois com outros fieis o produto da fé e esforço religioso por dinheiro seguindo o mesmo sistema adaptado a qualquer lugarejo, pregando o calote em quase todo comerciante da cidade.Fez inúmeros compromissos financeiros no comercio local, e não cumpriu nenhum pagamento. Descoberta as falcatruas foi delatado ao Bispo que via nele um hábil contador. Aconteceu uma abaixo assinado formulado principalmente pelos prejudicados, tendo o dito padre se retratado da forma tal que chegou a dizer que era indigno da sociedade que o acolheu mais que o seus erros eram conhecido, mas que não havia homem que não tivesse defeito. Com tal lábia, o Bispo o recompensou com uma transferência . No dia da sua despedida acumulou grande números de pessoas , muitos vieram de longe para ver a garantia que o embarque se retirasse com sucesso. Esta história foi uma compilamento de alguns periódicos do jornal l ELECTRA em 1902 de Curitiba, enérgica postura Voltariana com editorial apelativo, que era preciso arrancar a venda dos olhos do povo que vive iludido pelo clero( C. Koseritz). Não é meu dever crucificar o vigário Féo, e sim mostrar a similitude com o dia atual em pleno seculo XXI na nossa querida Guarapuava corre a noticia de irregularidades nas arrecadações e pagamentos na Mitra Diocesana por um Padre de confiança do clero. Se no passado o Padre Mascate Féo foi beneficiado e agraciado com uma simples transferência, no presente isto pode acontecer de fato. Mesmo se, comprovado, o esclarecido o abuso da bolsa alheia, o meu e de muitos o sentimento cristão será afetado, apunhalado, é um desprazer fétido de engolir. Longe de mim jogar pedra, atear fogo, penso, que é preciso limpar o chão, por que o encardido mostra despreocupação de quem é responsável pela fé na comunidade. Ser egoísta ou altruísta são análogo se a intenção é usa-lo para o seu próprio bem . Por isso surge os Malafaias da vida. Mais como bons cristão que somos , seremos otimista pois nos ensinaram no catecismo que ...” O BEM sobrepõem ao MAL”. E honrada seja Nossa Senhora do Belém.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA.

HISTÓRIAS DE GUARAPUAVA. INCÊNDIO NA IGREJA MATRIZ, 17/03/1908 Meu DEUS, quantas histórias vivi e estive presente, meu olhar sempre atento a tantos eventos que estou profundamente cansado. Estava eu andando na cidade quando alguém proseou que o Monge João Maria tinha retornado,como já há muito tempo não escutava seus relatos, desci a pé até o vale do Jordão para revê-lo, esperei a tarde toda e perguntando aos moradores, e ninguém sabia de nada. Acho que me passaram a saliva, mentiram. Bem, retornei para a cidade, mesmo lembrando as palavras proferidas muitas vezes pelo monge,- Guarapuava vai virar um Porungal-,...- se você tem fé, rezar para um toco tem o mesmo valor de uma igreja...-, entre outras, continuei caminhando, pé após pé. Hoje dia 17 de abril de 1908, as palavras do Monge me impulsionaram a ir rezar na igreja matriz, pois aconteceria à cerimônia da Via Sacra, que faz parte dos festejos da semana Santa, estava muito estranho o dia todo, algo ruim me embrulhava o estomago, cheguei a minha casa, encontrei meu cãozinho e dei- lhe de comer, fui ao banho numa pipa atrás do meu lar e preparei-me para a missa. Comecei a apressar o passo, atrasei-me, e pra ganhar tempo e terreno dei passadas mais largas, mesmo assim cheguei a tempo de escutar o sermão do Padre Guilherme, cheio de amabilidade aos hereges que renegam os sagrados sacramentos, o Padre falava em um tom que superava o murmúrio do povo. O saguão do templo estava lotado, me sentia bem dentro da igreja, mais após o sermão procurei a porta frontal, para dar uma relaxada e pegar uma brisa, meu coração gozava de uma paz espiritual. Algo aconteceu, poucos minutos após, escutei gritos, “Fogo”, “Fogo”, tentei empurrar a porta, mais tinha alguma coisa que impossibilitava, corri na janela lateral, para perceber o que estava acontecendo, meus olhos viram uma multidão enlouquecida, procurando sair, mais iam se amontoando, e o berreiro aumentou, uns sobre os outros, uma situação difícil, mais de 200 pessoas caídas pedindo socorro e misericórdia, todos comprimidos que começou surgir uma coluna de metros . Comecei a gritar “Voltem”, “ Voltem “, pois o fogo que ocorreu nas cortinas negras do altar- mor, já tinha se dissipado e abafado, porem a loucura continuavam o povo apavorado se via a buscar a saída. Uma confusão horrível, gritos de crianças, mães desesperadas ecoavam chamamento de seus filhos, tanto era o berreiro que não sabíamos o que fazer para ajudar. Felizmente após derrubada da porta que atrapalhava, fizemos escoar a multidão enlouquecida, demos de cara com vários corpos caídos, uns sobre os outros, que visão de tristeza, lagrimas na cara de todos e choro continuo. Infelizmente após redução e calmaria, começamos a recolher os feridos e levando-os até a praça da matriz, alguns recobraram os sentidos, outros apesar das varias tentativas de retornar os sinais vitais, isto não aconteceu. A noite mais triste da Historia de Guarapuava, deixou um saldo de seis vitimas fatais, Noêmia Luiza Scheleder 16 anos, seu irmão Ataliba Scheleder, 6 anos, Antonina Sylleri , 13 anos, Joana Maria da Conceição, 59 anos, Oswaldina 9 meses e Maria , 2 anos, todos pereceram por esmagamento, ossos quebrados e asfixia e mais de 40 feridos. Pelo fato ocorrido, difícil associar um ou mais culpados, pelo fatídico, o povo em geral prestou homenagem aos falecidos, num cortejo fúnebre ate o cemitério central, onde oraram e Sr. Virgulino Brasil em nome de todos proferiu as palavras “ A alma do povo, que ri quando o povo ri, que chora quando o povo chora “, estas pálidas palavras encerraram o enterro e ficou o luto no coração de todos. Despeço-me... Meu nome é vida. E a vida que segue.

MEMORIA DO ESPORTE DE GUARAPUAVA

MEMORIA DO ESPORTE DE GUARAPUAVA. HISTORIAS DO NOSSO FUTEBOL... Não devemos esconder a analogia que existi entre o futebol e a noite, nas madrugas dessa vida. Em nossa cidade não era diferente,esta simbiose sempre existiu e continuara avante, pois sera sempre uma maravilha para ambos os lados.No auge do profissionalismo na década de 70, a diversão das guengas nos finais de semana era assistir o fabuloso Grêmio Oeste. Eram vista em grande quantidade e qualidade essas beldades no velho estádio Bororó, elas eram organizadas , tinha um dia da semana que os coronéis da época já sabiam que o preço subiria, era o caixa que faziam para gastar nas viagens em que acompanhavam sua equipe predileta. Convocavam motoristas de táxi que as transportavam em jogos de longas distâncias essas lindas meninas não perdiam um só jogo. Não é por menos que o Anjo das pernas tortas "Garrincha" que foi convidado a jogar em nossa cidade, não mais queria ir embora. As guengas eram um luxo só, lembro do confronto década de 80, Guarapuava enfrentava Atlético PR, no caldeirão do Diabo na capital, o alvi negro não se desesperou perante a forte agremiação e venceu. Apos a partida, jogadores foram recebidos pelo abraço quente e carinhoso das participantes da TOF( Torcida Organizada do Fugitivos) que enchiam dois carros do cafetão da Boate e rumavam aonde o lobão ia jogar, preferencialmente no litoral aonde aproveitavam para bronzear seus belos corpos.Traje tipico no inverno era Casacos de pele, pequena fortuna que seus apaixonados as presenteava .E vamos mais adiante década de 90, o rubro Batel, todos os jogos , casa cheia e no canto perto da cobertura estava lá as formosas da Boca que vinham uniformizadas com as camisas rubro negra. Gritavam para seus ídolos, choravam nas derrotas e felicidade plena nas grande vitórias.Logicamente nunca foram bem aceitas pelas ,digamos, classe das moralistas, que viam nelas grande concorrentes e olhavam seus maridos e namorados, que se escondiam atras do vermelhão no rosto. Pois é, o futebol em nossa cidade ainda respira, nessas quatro décadas de grande espetáculos, mais o que não acaba é a mais velha profissão, talvez não tenha mais aquele brilho e velho charme de outrora mais estão na labuta da madruga trabalhando para achar aquele novo velho pagante torcedor.