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Publicarei noticias esportivas de guarapuava e região , e algumas fotos da história do futebol em guarapuava .

quinta-feira, 21 de março de 2019

MEMORIA DO ESPORTE DE GUARAPUAVA

MEMORIA DO ESPORTE DE GUARAPUAVA. HISTORIAS DO NOSSO FUTEBOL... Não devemos esconder a analogia que existi entre o futebol e a noite, nas madrugas dessa vida. Em nossa cidade não era diferente,esta simbiose sempre existiu e continuara avante, pois sera sempre uma maravilha para ambos os lados.No auge do profissionalismo na década de 70, a diversão das guengas nos finais de semana era assistir o fabuloso Grêmio Oeste. Eram vista em grande quantidade e qualidade essas beldades no velho estádio Bororó, elas eram organizadas , tinha um dia da semana que os coronéis da época já sabiam que o preço subiria, era o caixa que faziam para gastar nas viagens em que acompanhavam sua equipe predileta. Convocavam motoristas de táxi que as transportavam em jogos de longas distâncias essas lindas meninas não perdiam um só jogo. Não é por menos que o Anjo das pernas tortas "Garrincha" que foi convidado a jogar em nossa cidade, não mais queria ir embora. As guengas eram um luxo só, lembro do confronto década de 80, Guarapuava enfrentava Atlético PR, no caldeirão do Diabo na capital, o alvi negro não se desesperou perante a forte agremiação e venceu. Apos a partida, jogadores foram recebidos pelo abraço quente e carinhoso das participantes da TOF( Torcida Organizada do Fugitivos) que enchiam dois carros do cafetão da Boate e rumavam aonde o lobão ia jogar, preferencialmente no litoral aonde aproveitavam para bronzear seus belos corpos.Traje tipico no inverno era Casacos de pele, pequena fortuna que seus apaixonados as presenteava .E vamos mais adiante década de 90, o rubro Batel, todos os jogos , casa cheia e no canto perto da cobertura estava lá as formosas da Boca que vinham uniformizadas com as camisas rubro negra. Gritavam para seus ídolos, choravam nas derrotas e felicidade plena nas grande vitórias.Logicamente nunca foram bem aceitas pelas ,digamos, classe das moralistas, que viam nelas grande concorrentes e olhavam seus maridos e namorados, que se escondiam atras do vermelhão no rosto. Pois é, o futebol em nossa cidade ainda respira, nessas quatro décadas de grande espetáculos, mais o que não acaba é a mais velha profissão, talvez não tenha mais aquele brilho e velho charme de outrora mais estão na labuta da madruga trabalhando para achar aquele novo velho pagante torcedor.

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