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Publicarei noticias esportivas de guarapuava e região , e algumas fotos da história do futebol em guarapuava .

quinta-feira, 21 de março de 2019

HISTORIAS DE GUARAPUAVA

O SOBRENATURAL NO FUTEBOL... Parte 1 Bem, meus amigos.Já relatei tantas coisas que presenciei neste mundo do futebol, algumas são inacreditáveis. Ainda me mantenho cético ao sobrenatural, mais em cima do muro. O relato de hoje é sobre um episódio que aconteceu no extinto estádio Lobo Solitário no ano de 1978, não estava presente, mas escutei os fatos das pessoas que estavam no local do acontecido. Conta os narradores que de uma hora para outra, o atacante chamado Enéas, do alvinegro, começou a falar grosso e andar como quadrúpede, também suas unhas e pelos começaram a crescer. Quando os amigos se depararam com o desfigurado atleta foi um susto só, correria geral na concentração, uns foram em disparada para fora, outros se trancaram nos quartos. Com o barulho, o técnico Joaquim Felizardo abriu a porta de seu quarto reclamando da gritaria, mas seus olhos saltaram quando ficou frente a frente com o atleta monstro, de imediato fechou e só escutava o barulho das unhas arranhando a sua porta.Todos desesperados, rezando até que o esquisito pulou a alta janela e sumiu na escuridão. Foi a noite do horror, alguns juravam que Enéas virou lobo. Quando o dia raiou, o lépido endemoniado atacante reaparece como nada tivesse acontecido, e a vida voltou (desconfiado) a rotina. Como não estava presente só fiquei imaginando a cara dos amigos, quase todos desprovidos de beleza, mais, dentro das quatro linhas eram endiabrados e imbatíveis, sendo campeões da segunda divisão de profissionais daquele ano. Parte 2 Quando escrevi o episódio acima já estava pensando neste que vou relatar a partir de agora, onde fui uns dos protagonistas. No ano de 1979 o Guarapuava E.C. se deslocou ao norte do estado onde iria manter confronto com seus adversários em três jogos na semana. Os dirigentes alvinegros optaram em ficar hospedados no Hotel Fazenda “Yara’’ perto de Bandeirantes. O imóvel era antigo de estilo e arquitetura colonial, grandioso, apesar do prédio desgastado pelo tempo. Era ideal para concentrar o elenco. Na primeira noite escutei passos, próximo à porta e ao abri-la não presenciei ninguém. Na segunda noite os mesmos ruídos agora compartilhados com meus colegas acomodados nos mesmo aposentos, passos e rangidos de arrasto de algum objeto, abriram a porta, ninguém de novo. No jantar percebemos que não éramos os únicos que desconfiamos que alguma coisa não estava nos conformes, outros exaltavam os mesmos relatos uns com detalhes de assustar. Após a salutar refeição tínhamos que voltar ao quartos, mas o medo generalizado nos obrigou a união, todos juntos em direção aos aposentos, quando atravessávamos o enorme e interminável corredor , tinha um sacana que apagava as luzes e era aquela correria. Já no quarto eu sendo o mais jovem resolvi sacanear também, amarrei um anzol com linha no coberto do mais experiente que era o Afonso.Como os quarto eram conjugados ,esperei ele adormecer. Na madrugada comecei a puxar o fio, do outro lado escutava a voz do amigo, “Oh’’, esperei um pouco e de novo puxei, veio o resmungo, “Oh ... Oh’’, dai puxei de uma só vez , saiu um berro ensurdecedor.O amigo saiu correndo, gritando, pedindo socorro. No quarto todos rimos da desgraça alheia. Quando amanhecia era tudo tranquilo. Num passeio achamos uma adega escondida que continha uma bebida etílica chamada popularmente de “Oncinha’’.Foi à salvação, misturada com limão,abraçava até o capeta, bebíamos e dai em diante as noite era um sono único. Acabou aquele momento de histeria coletiva, mas começou aparecer o ‘fantasma’, mais do rebaixamento, com as três derrotas no lombo na semana do sobrenatural... pensei: maldita hora de encontrarmos aquela adega.

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