Uma grande amizade não há tempo que apague ou distância que separe. Estou falando do amigo Antonio Carlos de Paula, nascido em 13 de julho de 1943 em Rebouças, mais que há muitos anos assumiu Guarapuava como sua cidade de coração, professor aposentado de Educação Física e também empresário do ramo de imobiliária e agrimensor. Neste tempo de escassez de falta de ética, falta de confiança, falta de crédito do ser humano e com outros desvios de conduta como enganação, falta de dignidade mais felizmente conheço de Paula uma pessoa que viveu sua vida para ser útil ao seu próximo. Sim simplesmente este é seu jeito de ser e agir e não há como falar do presente sem referenciar o passado. Volto ao tempo para relembrar algumas historias a qual tive o prazer de vivenciar ao lado do grande amigo professor onde obtive muitos ensinamentos que repasso aos meus atletas nos dias de hoje. Fui seu aluno no antigo colégio Manoel Ribas, hoje Carneiro Martins nos meados da década de 70 e me impressiona como esse homem conseguiu fazer tantas coisas na época que nada tinha de estrutura, quem lembra da cancha da rodoviária, da quadra do extinto Clube Operário, da Santa Terezinha cercada por madeira, do campo do “Bira” (hoje Vila Militar) e também da pista de atletismo de 26 GAC, foram este os lugares em que ocorriam suas aulas, treinamentos e competições a qual ele próprio organizava. O ponta pé inicial do JESP que até hoje é a nossa principal competição foi dado por ele na antiga cancha da rodoviária (hoje terminal de ônibus). Poucos lembram destes locais, falar de Ginásio de Esportes era luxo naquele tempo, seus alunos eram pura motivação, pois ele transmitia esta energia, participavam das aulas, treinavam e competiam com orgulho e alegria vestindo a camisa da sua escola. Para de Paula um fator fundamental para a evolução do atleta nas competições era a presença da família nos eventos esportivos, pois aumentavam a motivação ver seus pais, irmãos, tios e avós torcendo por eles. Naqueles tempos dificuldades eram normais, faltava condução para competições na cidade ou fora, aí aparecia o super professor com seu carro um “Corcel” que entupia de gente seu veiculo e fazia a locomoção dos seus alunos outra solução era fazer rifa e vender no comercio para arrecadar fundos onde depois comprava material esportivo e cumpria com as despesas de transporte. Eu valorizo a historia porque um povo que ignora ou não recorda seu passado e não cultua suas tradições perde sua personalidade. O passado dá sentido e significado a ação futura, imagine você o que seria naquele tempo se existisse Ginásios e campos de futebol e tantos outros locais para a pratica esportiva, hoje vivenciamos o inverso, temos quase tudo e pouco se faz. Ainda escrevendo fico cada vez mais orgulhoso do professor de Paula como uma pessoa pode realizar tantas coisas e ser útil para outros sem visar lucros ou interesse particular, sem discriminação, sem esperar que outros retribuam ou reconheçam suas ações, mais ele fez, este homem de bom caráter, honesto e trabalhador com seus princípios que não é vergonhoso conduzir a vida honestamente, por que valores morais é um dever do ser cristão. Você me ensinou muito e me sinto honrado e agradeço a “DEUS” de ter tido o privilégio de ser seu aluno e amigo. Professor Antonio Carlos de Paula um admirável ser humano.
2 comentários:
Esta foto do Alaor está impagável! Hehehe!
porra pato vc jogava até basquete cara!!!
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