Fonte: Levs de Sá, filho do goleiro Levis, que fez história como goleiro no Grêmio Oeste, Irati e Vasco da Gama
Naquele fatídico jogo entre GEO e Coritiba, que foi uma batalha campal dentro e fora do campo, tem uma historia que rende muitas risadas na minha família ate hoje. Depois da abertura do jogo, fui levado ate a minha mãe que estava assistindo o jogo com meu irmão do meio, por um funcionário do clube. Nas cadeiras estavam presentes outras famílias dos jogadores. Quando a confusão começou, nas cadeiras apareceu a policia mais arranjando confusão do que querendo controlar o tumulto. Ate aquele momento o pessoal das cadeiras estavam assistindo a confusão crescendo. Quando alguns torcedores correram da geral para as cadeiras, a policia veio atras e a pancadaria generalizou. Minha mãe levantou-se e começou a gritar com os soldados que avançavam, que ali só havia famílias, mulheres com crianças. O soldado da PM não quis saber de nada e partiu com o cassetete levantado. Nesse momento minha mãe passou a mão no único meio de defesa que ela tinha, um tamanco de madeira, e partiu para cima dos soldados, que depois de uns cascudos, partiram em retirada. Depois disso fomos levados por funcionários do clube para uma sala da diretoria, todas as mulheres e crianças, ficando la ate acalmarem os ânimos e baixar a poeira. Nesse meio tempo os jogadores correram para o vestiário e ficaram la trancados ate receberem ordem para sair. Quando tudo estava calmo, fomos levados para casa. Nao tocamos mais no assunto até chegarmos salvos em casa . No dia seguinte, quando meu pai saiu para comprar o pão, o jornal e seu cigarro, foi parabenizado pelos moradores próximos a minha casa. Chegando la, quando viu a primeira pagina do jornal,a foto da minha mãe espancando o soldado e destacando: "Esposa do Goleiro do GEO espanca militares da PMPR, durante confusão apos o jogo". Meu pai voltou correndo para casa, fulo da vida, morto de vergonha. Mandou prepararmos as malas e partimos para Irati, onde ficamos de ferias forcadas na casa dos meus avos, pois meu pai não sabia onde enfiar a cara. Ate hoje todos rimos dessa passagem que entrou para as aventuras da família. Essa é a minha versão, testemunha ocular .
Foto: Levs de Sá
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Tentarei aqui , contar histórias e mostrar imagens do esporte e da história de guarapuava e região .
Quem sou eu

- blog do pato
- Guarapuava, Parana, Brazil
- Publicarei noticias esportivas de guarapuava e região , e algumas fotos da história do futebol em guarapuava .
terça-feira, 27 de agosto de 2019
quinta-feira, 25 de julho de 2019
GARRINCHA NO GRÊMIO OESTE
MEMORIA DO ESPORTE DE GUARAPUAVA.
MEU AMIGO GARRINCHA
FONTE; Ladel Goleiro.
Onde tudo começou, 1969, Grêmio Esportivo Oeste de Guarapuava-PR. Nesse jogo amistoso tive o imenso prazer de compor uma equipe com a lenda chamada Garrincha, contra o Operário Ferroviário Esporte Clube de Ponta Grossa. O placar final foi 3X2 para o nosso time, com um gol de Garrincha. Foi um prazer jogar com esse mito do futebol mundial.
Escalação do time: EM PÉ: Ladel, Major(Ex Vasco), Álvaro(Ex Vasco), Jorge Andrade(Ex Flamengo), Gracindo, Paulo Dias(Ex Vasco). AGACHADOS: Garrincha(Bi-Campeão Mundial), Jedir(Ex Vasco), Gabriel(Ex Santos), Ciro(Ex Santos), Passarinho.
quinta-feira, 4 de julho de 2019
sexta-feira, 10 de maio de 2019
MEU IRMÃO...MEU HEROI.
Eu sempre repito, BAR É CULTURA. Às vezes mal entendido, por ser dono de um comercio similar, escutei de um cliente de outro bar, uma historinha que me fascinou. Contou o amigo, que quando surgiu a matéria escolar Educação Moral e Cívica no auge do regime militar meu irmão de saudosa memória, Diomar, fez um ato que relato em seguida. Antes é bom relembrar que essa matéria E.M.C., foi imposta nas diretrizes escolares pelo regime militar, seria uma espécie de catolicismo político que seria implantado na nova geração que se iniciava, martelando dia a dia, aquela dose oficial, repetida. Aquela leitura medíocre, que dizia a mesma coisa repetidamente O tiro saiu pela culatra, na verdade estavam formando com essa nova literatura nos cursos ginasiais e escolares pequenos mini subversivos e não havia professor que aguentasse, principalmente pelo espaço muito curto para adequação desta matéria na mente dos mestres. Aquele momento histórico não era fácil falar que teriamos que idolatrar Tiradentes, pois nacional KId era mais popular, assim como os enlatados de bang Bang do Cine Guará. Não adiantava as falácias que o Regime Militar era um BEM, pois as leis, decretos e portarias não se mostravam neste tom, eram perversos. Bem falei demais, agora vamos aos fatos, o professor, aqui, coloco sem o nome especifico para não criar diálogos de reclamações , este, cumprindo com suas obrigações, teria que repor as aulas pendentes no sábado as 18 h, sem discussões os alunos na grande maioria esteve presente na hora especifica no grande salão. Antes de começar a aula, meu finado irmão estava com o ponche preto pelo frio que estava naquele fim da tarde em suas mãos um radio de válvula, tentando sintonizar uma emissora. Veio o professor da matéria E.M.C. em sua direção com a soberba exalando pelo patriotismo impregnado nas ventas, e gritou para o meu irmão - O que você esta fazendo - ele respondeu - Estava sintonizando à hora do Brasil. O mestre raivoso diz – No sábado não tem hora do Brasil - A resposta do meu mano foi suave - Por que então temos que ter aula! A resposta foi genial, pois o professor no mesmo instante aceitou e não repôs as aulas. Mesmo desconfiado meu irmão pegou o radio e foi embora. Sumiu aquele momento de medo frio de saber que sempre tinha um olho, espiando, não sabe de onde para delatar, mais nada aconteceu. O projeto “Homem Cívico”, é, e foi, uma grande mentira..
terça-feira, 7 de maio de 2019
AGAPITO SANCHEZ
Agapito Sánchez nasceu em Isla Pucú, Cordillera, zona rural do Paraguai, no dia 3 de agosto de 1937. Casado com Maria Virginia Gómez é pai de Nancy, Ninfa, Angela Alicia, Mirian, Marta, Angel Agapito e Sindulfo Fariña.
Agapito iniciou sua carreira como jogador de futebol no Club Acosta Ñu de Eusebio Ayala (1952). Dali foi para o futebol brasileiro, jogando em Guarapuava (1955 até 1957); chegou à Seleção Cordillerana, Sol de América, onde atuou de 1957 até 1959. "Com Arsenio Erico, como treinador, onde foi Vice-Campeões”
Atacante nato, de rara habilidade e muito faro de gol, tornou-se um goleador admirado pelos torcedores. Em sua história no futebol Agapito jogou em diversos países sul-americanos: Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia.
O atacante jogou no Coritiba em 1961, onde atingiu o ápice de sua carreira futebolística. Do Coritiba, Agapito foi para o Sol de América, onde jogou em 1962 e 1964; Huracán da Argentina (1963); Libertad do Paraguai (1965), Audax Italiano do Chile (1966), América de Cali da Colômbia (1967), Nacional de Asunción (1968), Antofagasta do Chile (1969), Grêmio de Guarapuava de Brasil, onde ficou de 1970 até 1973.
No Coritiba, Agapito chegou a ser Tri-Campeão paranaense. foi seu melhor momento no futebol foi quando jogou pelo Coritiba em 1961. Lembrando de sua passagem pelo Alto da Glória, Agapito Sánchez fez o gol mais bonito foi um que marcou de bicicleta em um AtleTiba, ocorrido em 1961. O jogo foi realizado na Baixada e terminou com vitória Coxa por 2x1, com Agapito marcando os dois gols do Coritiba.
terça-feira, 26 de março de 2019
HISTORIAS DO FUTEBOL DE GUARAPUAVA.
HISTÓRIAS DO FUTEBOL DE GUARAPUAVA.
DIAS MELHORES VIRAM...
Fico feliz de acompanhar os noticiários que focam que a A. A. Batel está atuando numa competição na categoria menor. Veio-me as lembranças das atividades que participei nesta agremiação. Como foram agradáveis aqueles momentos vividos administrando um grupo de jovens. Algumas passagens são inesquecíveis. Como aquela, que fomos jogar contra o Atlético PR, no seu CT em Curitiba. Momentos antes do inicio da partida, o mordomo adversário veio na minha direção perguntando quais as cores do nosso uniforme que usaríamos no jogo. Mencionei que utilizaríamos o único que temos que é rubro negro. Logo chegou o som da sua voz, anunciando que nos seus domínios nenhuma equipe joga com estas cores a não ser o seu clube. Sem delongas simplesmente o questionei, mostrando a VAN que foi nosso transporte, e se não aceitasse entraríamos na nossa pequena condução e retornaríamos a nossa cidade. Reflexão rápida do mordomo aceitou nosso parecer. Jogamos uma boa partida e empatamos o jogo. Na partida de volta no Valdomiro Gelinski, estava eu, conversando com o gerente do time da capital, ele relatando, das dificuldades de administrar aquele grupo de pequenas estrelas que estava sob seu comando. Como era complicado motiva-los para a competição estadual, eram umas “malas”. Uma semana antes tinham faturado uma competição a nível internacional a, DALLAS CUP, nos Estados Unidos. Atenciosamente estava eu, escutando humildemente, pois não podia me vangloriar de nada pela pouca estrutura disponível para o nosso trabalho. Quando de repente o digno mordomo me avistou e num tom alto fala, do vestiário que nossa equipe poderia jogar com a camisa rubra negra, pois ele sabia que nosso time tinha só um jogo de camisa, sem vergonha nenhuma, agradeci. Em campo o empate novamente, injusto, poderíamos ter vencido mesmo com grande desfalque no elenco. Tudo era difícil, mas era saboroso fazer a gestão esportiva por paixão. Não devemos desperdiçar jovens talentos por falta de estrutura organizacional. Temos só aplausos, a integração desse novo grupo, as palmas virão em médio prazo com belos jogos e grandes resultados. É bom lembrar que o futebol nas suas categoria menores engloba um projeto educativo e social. Que busca integrar os jovens a um grupo fora do ambiente tradicional como família e escola. Sabe-se que o futebol nunca sai da moda, o jovem que o pratica visualiza um futuro melhor e quem sabe uma equipe grande na sequencia. Os primeiros passos estão sendo dados e se quiser estar próximo aos seus ídolos, dedicação e respeito ao planejamento e métodos oferecidos é essencial. Esta competição oficial vai dar esta chance aos jovens de mostrarem suas habilidades, ter disciplina e desenvolver o sentimento esportivo, o individual e coletivo... E VIVA O FUTEBOL, pois a união faz a força. E que venham dias melhores
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