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Guarapuava, Parana, Brazil
Publicarei noticias esportivas de guarapuava e região , e algumas fotos da história do futebol em guarapuava .

sexta-feira, 10 de maio de 2019

MEU IRMÃO...MEU HEROI. Eu sempre repito, BAR É CULTURA. Às vezes mal entendido, por ser dono de um comercio similar, escutei de um cliente de outro bar, uma historinha que me fascinou. Contou o amigo, que quando surgiu a matéria escolar Educação Moral e Cívica no auge do regime militar meu irmão de saudosa memória, Diomar, fez um ato que relato em seguida. Antes é bom relembrar que essa matéria E.M.C., foi imposta nas diretrizes escolares pelo regime militar, seria uma espécie de catolicismo político que seria implantado na nova geração que se iniciava, martelando dia a dia, aquela dose oficial, repetida. Aquela leitura medíocre, que dizia a mesma coisa repetidamente O tiro saiu pela culatra, na verdade estavam formando com essa nova literatura nos cursos ginasiais e escolares pequenos mini subversivos e não havia professor que aguentasse, principalmente pelo espaço muito curto para adequação desta matéria na mente dos mestres. Aquele momento histórico não era fácil falar que teriamos que idolatrar Tiradentes, pois nacional KId era mais popular, assim como os enlatados de bang Bang do Cine Guará. Não adiantava as falácias que o Regime Militar era um BEM, pois as leis, decretos e portarias não se mostravam neste tom, eram perversos. Bem falei demais, agora vamos aos fatos, o professor, aqui, coloco sem o nome especifico para não criar diálogos de reclamações , este, cumprindo com suas obrigações, teria que repor as aulas pendentes no sábado as 18 h, sem discussões os alunos na grande maioria esteve presente na hora especifica no grande salão. Antes de começar a aula, meu finado irmão estava com o ponche preto pelo frio que estava naquele fim da tarde em suas mãos um radio de válvula, tentando sintonizar uma emissora. Veio o professor da matéria E.M.C. em sua direção com a soberba exalando pelo patriotismo impregnado nas ventas, e gritou para o meu irmão - O que você esta fazendo - ele respondeu - Estava sintonizando à hora do Brasil. O mestre raivoso diz – No sábado não tem hora do Brasil - A resposta do meu mano foi suave - Por que então temos que ter aula! A resposta foi genial, pois o professor no mesmo instante aceitou e não repôs as aulas. Mesmo desconfiado meu irmão pegou o radio e foi embora. Sumiu aquele momento de medo frio de saber que sempre tinha um olho, espiando, não sabe de onde para delatar, mais nada aconteceu. O projeto “Homem Cívico”, é, e foi, uma grande mentira..

terça-feira, 7 de maio de 2019

AGAPITO SANCHEZ

Agapito Sánchez nasceu em Isla Pucú, Cordillera, zona rural do Paraguai, no dia 3 de agosto de 1937. Casado com Maria Virginia Gómez é pai de Nancy, Ninfa, Angela Alicia, Mirian, Marta, Angel Agapito e Sindulfo Fariña. Agapito iniciou sua carreira como jogador de futebol no Club Acosta Ñu de Eusebio Ayala (1952). Dali foi para o futebol brasileiro, jogando em Guarapuava (1955 até 1957); chegou à Seleção Cordillerana, Sol de América, onde atuou de 1957 até 1959. "Com Arsenio Erico, como treinador, onde foi Vice-Campeões” Atacante nato, de rara habilidade e muito faro de gol, tornou-se um goleador admirado pelos torcedores. Em sua história no futebol Agapito jogou em diversos países sul-americanos: Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Colômbia. O atacante jogou no Coritiba em 1961, onde atingiu o ápice de sua carreira futebolística. Do Coritiba, Agapito foi para o Sol de América, onde jogou em 1962 e 1964; Huracán da Argentina (1963); Libertad do Paraguai (1965), Audax Italiano do Chile (1966), América de Cali da Colômbia (1967), Nacional de Asunción (1968), Antofagasta do Chile (1969), Grêmio de Guarapuava de Brasil, onde ficou de 1970 até 1973. No Coritiba, Agapito chegou a ser Tri-Campeão paranaense. foi seu melhor momento no futebol foi quando jogou pelo Coritiba em 1961. Lembrando de sua passagem pelo Alto da Glória, Agapito Sánchez fez o gol mais bonito foi um que marcou de bicicleta em um AtleTiba, ocorrido em 1961. O jogo foi realizado na Baixada e terminou com vitória Coxa por 2x1, com Agapito marcando os dois gols do Coritiba.

terça-feira, 26 de março de 2019

HISTORIAS DO FUTEBOL DE GUARAPUAVA.

HISTÓRIAS DO FUTEBOL DE GUARAPUAVA. DIAS MELHORES VIRAM... Fico feliz de acompanhar os noticiários que focam que a A. A. Batel está atuando numa competição na categoria menor. Veio-me as lembranças das atividades que participei nesta agremiação. Como foram agradáveis aqueles momentos vividos administrando um grupo de jovens. Algumas passagens são inesquecíveis. Como aquela, que fomos jogar contra o Atlético PR, no seu CT em Curitiba. Momentos antes do inicio da partida, o mordomo adversário veio na minha direção perguntando quais as cores do nosso uniforme que usaríamos no jogo. Mencionei que utilizaríamos o único que temos que é rubro negro. Logo chegou o som da sua voz, anunciando que nos seus domínios nenhuma equipe joga com estas cores a não ser o seu clube. Sem delongas simplesmente o questionei, mostrando a VAN que foi nosso transporte, e se não aceitasse entraríamos na nossa pequena condução e retornaríamos a nossa cidade. Reflexão rápida do mordomo aceitou nosso parecer. Jogamos uma boa partida e empatamos o jogo. Na partida de volta no Valdomiro Gelinski, estava eu, conversando com o gerente do time da capital, ele relatando, das dificuldades de administrar aquele grupo de pequenas estrelas que estava sob seu comando. Como era complicado motiva-los para a competição estadual, eram umas “malas”. Uma semana antes tinham faturado uma competição a nível internacional a, DALLAS CUP, nos Estados Unidos. Atenciosamente estava eu, escutando humildemente, pois não podia me vangloriar de nada pela pouca estrutura disponível para o nosso trabalho. Quando de repente o digno mordomo me avistou e num tom alto fala, do vestiário que nossa equipe poderia jogar com a camisa rubra negra, pois ele sabia que nosso time tinha só um jogo de camisa, sem vergonha nenhuma, agradeci. Em campo o empate novamente, injusto, poderíamos ter vencido mesmo com grande desfalque no elenco. Tudo era difícil, mas era saboroso fazer a gestão esportiva por paixão. Não devemos desperdiçar jovens talentos por falta de estrutura organizacional. Temos só aplausos, a integração desse novo grupo, as palmas virão em médio prazo com belos jogos e grandes resultados. É bom lembrar que o futebol nas suas categoria menores engloba um projeto educativo e social. Que busca integrar os jovens a um grupo fora do ambiente tradicional como família e escola. Sabe-se que o futebol nunca sai da moda, o jovem que o pratica visualiza um futuro melhor e quem sabe uma equipe grande na sequencia. Os primeiros passos estão sendo dados e se quiser estar próximo aos seus ídolos, dedicação e respeito ao planejamento e métodos oferecidos é essencial. Esta competição oficial vai dar esta chance aos jovens de mostrarem suas habilidades, ter disciplina e desenvolver o sentimento esportivo, o individual e coletivo... E VIVA O FUTEBOL, pois a união faz a força. E que venham dias melhores

quinta-feira, 21 de março de 2019

HISTORIAS DE GUARAPUAVA

O SOBRENATURAL NO FUTEBOL... Parte 1 Bem, meus amigos.Já relatei tantas coisas que presenciei neste mundo do futebol, algumas são inacreditáveis. Ainda me mantenho cético ao sobrenatural, mais em cima do muro. O relato de hoje é sobre um episódio que aconteceu no extinto estádio Lobo Solitário no ano de 1978, não estava presente, mas escutei os fatos das pessoas que estavam no local do acontecido. Conta os narradores que de uma hora para outra, o atacante chamado Enéas, do alvinegro, começou a falar grosso e andar como quadrúpede, também suas unhas e pelos começaram a crescer. Quando os amigos se depararam com o desfigurado atleta foi um susto só, correria geral na concentração, uns foram em disparada para fora, outros se trancaram nos quartos. Com o barulho, o técnico Joaquim Felizardo abriu a porta de seu quarto reclamando da gritaria, mas seus olhos saltaram quando ficou frente a frente com o atleta monstro, de imediato fechou e só escutava o barulho das unhas arranhando a sua porta.Todos desesperados, rezando até que o esquisito pulou a alta janela e sumiu na escuridão. Foi a noite do horror, alguns juravam que Enéas virou lobo. Quando o dia raiou, o lépido endemoniado atacante reaparece como nada tivesse acontecido, e a vida voltou (desconfiado) a rotina. Como não estava presente só fiquei imaginando a cara dos amigos, quase todos desprovidos de beleza, mais, dentro das quatro linhas eram endiabrados e imbatíveis, sendo campeões da segunda divisão de profissionais daquele ano. Parte 2 Quando escrevi o episódio acima já estava pensando neste que vou relatar a partir de agora, onde fui uns dos protagonistas. No ano de 1979 o Guarapuava E.C. se deslocou ao norte do estado onde iria manter confronto com seus adversários em três jogos na semana. Os dirigentes alvinegros optaram em ficar hospedados no Hotel Fazenda “Yara’’ perto de Bandeirantes. O imóvel era antigo de estilo e arquitetura colonial, grandioso, apesar do prédio desgastado pelo tempo. Era ideal para concentrar o elenco. Na primeira noite escutei passos, próximo à porta e ao abri-la não presenciei ninguém. Na segunda noite os mesmos ruídos agora compartilhados com meus colegas acomodados nos mesmo aposentos, passos e rangidos de arrasto de algum objeto, abriram a porta, ninguém de novo. No jantar percebemos que não éramos os únicos que desconfiamos que alguma coisa não estava nos conformes, outros exaltavam os mesmos relatos uns com detalhes de assustar. Após a salutar refeição tínhamos que voltar ao quartos, mas o medo generalizado nos obrigou a união, todos juntos em direção aos aposentos, quando atravessávamos o enorme e interminável corredor , tinha um sacana que apagava as luzes e era aquela correria. Já no quarto eu sendo o mais jovem resolvi sacanear também, amarrei um anzol com linha no coberto do mais experiente que era o Afonso.Como os quarto eram conjugados ,esperei ele adormecer. Na madrugada comecei a puxar o fio, do outro lado escutava a voz do amigo, “Oh’’, esperei um pouco e de novo puxei, veio o resmungo, “Oh ... Oh’’, dai puxei de uma só vez , saiu um berro ensurdecedor.O amigo saiu correndo, gritando, pedindo socorro. No quarto todos rimos da desgraça alheia. Quando amanhecia era tudo tranquilo. Num passeio achamos uma adega escondida que continha uma bebida etílica chamada popularmente de “Oncinha’’.Foi à salvação, misturada com limão,abraçava até o capeta, bebíamos e dai em diante as noite era um sono único. Acabou aquele momento de histeria coletiva, mas começou aparecer o ‘fantasma’, mais do rebaixamento, com as três derrotas no lombo na semana do sobrenatural... pensei: maldita hora de encontrarmos aquela adega.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA,

HISTÓRIAS POLITICAS ... Tempos que não voltam mais, anos em que os grande comícios movimentavam multidões. No palanque oficial candidata a vereadora no entusiasmo enaltece com a voz vibrante o seu partido - Votem no meu partido, o meu PARTIDO é melhor da cidade. Aclamação geral do eleitor masculino, que vibravam com as palavras que soavam da boca da candidata e gritavam numa só voz: - MOSTRA...MOSTRA.... Nas urnas foi eleita.Será que no imaginário masculino visualizaram outro tipo de partido...o rachado.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA.

O MONGE E O CACIQUE . A história contem por certo uma parte tão considerável de criações da fantasia que não talvez exagero dizer-se ser ela mais obra de imaginação que de memória. As lendas ocupam amplo espaço, não raro preponderante, sobre as narrativas que correspondem a realidade.Nada há , portanto, de surpreender que entre nós lendas surgissem e se consolidassem,como parte integrante das ideias que formamos sobre o nosso passado e mesmo sobre nossa existência atual. Foi o monge João Maria que vagou pela terras paranaense, catarinense e gauchas, foi umas dessas grandes figuras que estampam nossa imaginação, andarilho que muitas vezes esteve em nossa cidade onde deixou na memoria do povo ser um agente de DEUS. Na sua ultima passagem (1898) alem de receitar curas também profetizou, predisse uma grande praga de gafanhoto e assim aconteceu, se tornando venerado pelos sertanejos que assustados e impressionados pelo sobrenatural da calamidade concretizada e ainda amansava as feras e índios na mata , como não cobrava nada pelas curas que os antes crédulos sertanejos presenciaram, o autenticaram como santidade. Esta figura agora santificada pelo povo continuou as premonições, exclamando que um grande cataclismo, fará desaparecer a cidade de Guarapuava, aparecendo no lugar que está situada um grande lago. Ainda não realizou-se tal fato, mesmo com esta frase, que amedrontou os seus seguidores, estes se mantiveram fieis até os dias de hoje onde peregrinam em busca de cura numa gruta no vale do Jordão onde supõem-se o lugar onde era sua morada nas visitas a comunidade. O monge foi fruto do seu tempo, intrínseco no momento histórico pela estrutura social que se formava. Foi um ser representativo para pessoas simples daquele momento vivido. Outra figura lendária ficou conhecida como cacique Guairacá, foi seu nome advogado pelo grande Romário Martins que procurou impor este nome como o grande defensor da sua raca e terra, que expulsou os castelhanos que queriam conquistar as terras do Paranapanema, Iguaçu e Tibagi.Estes tiveram que sustentar longas batalhas contra esse magnifico cacique que Martins o igualava a Ataualpa do Peru. Deslumbrou uma campanha nacionalista para referenciar este nome, personificar a figura do heroico cacique , generosa ideia de civismo e brasilidade. A intenção primeira era edificar um monumento na então capital brasileira,Guanabara, no Rio de Janeiro. Este movimento de gratidão nacional no sentido de ereção de um monumento que perpetuasse a personalidade do índio brasileiro, foi recusada pela Assembleia no anos de 1950 e foi concretizada no terceiro planalto paranaense , em nossa cidade , depois de uma longa luta do valoroso , figura importante da politica estadual ,Sr Antonio Lustosa de Oliveira, que em 1978, concretizou o sonho Romarista ou Romariano de erguer este monumento ao índio que cumpriu uma grande missão na história nacional, legou ao Brasil a frase : “Esta terra tem dono” . Estas duas figuras, lendas ou não , não foram maléficas influências e por vezes são expressões felizes da realidade histórica e atual, que exprimem melhor que a narrativa verídica dos acontecimentos e a fisionomia dos homens que nele desempenham o papel de relevo. Há lendas que convém manter intacta como uma realidade imponderável outras, muitas ,são prejudiciais e por vezes perigosas para o interesse da sociedade.

HISTORIAS DE GUARAPUAVA.

Uma publicação aonde referenciava em especial aos esforços que estavam sendo feitos em Guarapuava para o desenvolvimento a cultura do trigo. O interlocutor era o capitão Deamiro Pletz Espindola, guarapuavano que residia no Rio, que ecoava em elogios o entusiasmo que reinava naquela região no Oeste paranaense pelos esforços coletivos para que os brasileiros comessem pão nacional. Apresentava o que recebeu de Guarapuava, uma lata de farinha branca de excelente qualidade e cheirosa, cartazes e manifestos de propaganda escritos em português, alemão e polonês, assim como cupom de brindes e de prêmios aos agricultores e uma longa carta dos Srs Ciscato e Cia na qual enaltecia o grande entusiasmo do sucesso que estava tendo a cultura do trigo no seu município. Contando também o exito do empreendimento patriótico a montagem de uma industria, um moinho que havia sido importado da Europa e estava encaixotado a quatros anos numa praça publica no sol e chuva. Instalado o moinho, os industriais iniciaram uma intensa campanha para a cultura do trigo. Surtiu efeito positivo, agora, o próximo passo foi a propaganda para o consumo e todos os lares de Guarapuava somente se comia pão do trigo guarapuavano e como a, produção excedia começou a exportação para Ponta Grossa e recebido com grande sucesso. Contava os Srs Ciscato e Cia que há meses tiveram ofertas do trigo estrangeiro para moer, resistiram a oferta para continuar a campanha a favor do trigo local . A outra esperança era a continuidade para a conclusão da estrada de ferro oeste do Paraná, se o sonho fosse realizado aquela região estaria resolvendo o problema do seu pais que não precisaria mais importar o trigo .